quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ser médium é ser intermediário entre a vida espiritual e a material.


Ser médium é ser intermediário entre a vida espiritual e a material.

Cabe ao médium receber e transmitir mensagens ditadas pelo mestre, guia ou protetor. Toda e qualquer pessoa é potencialmente um médium, sendo diversas as modalidades, graus e faixas de evolução com que se apresenta a mediunidade de um indivíduo.

Não é finalidade deste estudar uma a uma essas formas de mediunidade, mas de mostrar que, em todas elas, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não. Mediunidade "aberta" se aplica naquelas pessoas em que o fenômeno da mediunidade, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma.

A responsabilidade do médium é grande, não só porque dele dependem diversos irmãos materiais, como também porque nele é depositada a confiança do Supremo Criador.

O médium deve ser humilde, resignado, perseverante, caridoso e acima de tudo, justo para com todos os que o rodeiam e o procuram. O médium deve ter fé, esperança, compreensão e amor para distribuir a todos que, carentes de palavras de conforto, ouvem as mensagens do Astral. Somente dotado destas virtudes pode o médium receber transmissões de verdade, paz e harmonia para retransmití-las a seus irmãos.

O desenvolvimento da mediunidade se processa a medida que o indivíduo vai fixando estes conceitos dentro de seu íntimo e, o que é mais importante, a medida que estes conceitos vão sendo praticados realmente, do fundo do coração, é que ele vai subindo na escala de desenvolvimento mediúnico. O tempo deste desenvolvimento está diretamente relacionado com a aceitação da Verdade Divina e a aplicação desta verdade no cotidiano do médium.

Existem certos entraves e barreiras na vida de um médium que, por vezes, em segundos apenas, pode ele perder anos de aperfeiçoamento espiritual. Entre eles podemos citar o ódio, o rancor, o ciúme, a inveja, o fanatismo e o materialismo abusivo. São obras dos espíritos sem luz que estão à espreita dos menos avisados e tomam posse do corpo astral do indivíduo, incutindo-lhes sensações e sentimentos mórbidos que na certa irá destruí-lo se não forem combatidos a tempo. Neste caso o médium torna-se um possesso das forças do mal, chegando até, o que muito freqüentemente ocorre, a influir materialmente na vida do médium, fazendo com que este transmita estes sentimentos impuros a todos os que o rodeiam. Torna-se então num antro de forças negativas e cai no abismo escuro e profundo das trevas.

Portanto tem, o médium, sempre duas portas à sua frente e depende dele abrir a porta certa. Não é como se diz "um tiro no escuro", todo médium ao encontrar-se numa situação semelhante deve elevar seu pensamento à Deus e com forte e vigorosa prece implorar aos seus mentores que iluminem sua mente e o impila a seguir por caminhos retos.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de pensamentos positivos de paz, amor, verdade e justiça. O médium, para conseguir isto, não necessita ser um intelectual, nem um recluso da vida material. Basta que tenha uma vida normal, regular, mas sempre voltado para as coisas espirituais, que é a razão de sua existência, mas nunca com fanatismo, que é uma das portas do abismo. Deve ser controlado, estável diante de situações tanto alegres como tristes, felizes como desesperadoras, sem entretanto perder o sentimento de humanidade. Deve sempre ter em mente que Deus a tudo vê e a tudo fiscaliza. Deve semear a harmonia de partes conflitantes, não importando de que lado esteja. Deve perdoar a todos sem exceção, não interessando por quem ou por que foi ofendido. Deve ter paciência com os menos esclarecidos, afastando sentimentos de ódio, inveja, ciúmes e rancor.

Não deve ter ilusões nem iludir a quem quer que seja. Deve sim, mostrar a realidade dos fatos e aceitá-la como tal. Deve saber distinguir o certo do errado e saber dizer esta verdade sem ferir a ninguém. Deve seguir os mandamentos ditados pelo Mestre dos Mestres, não como uma obrigação, mas como uma coisa natural, real e verdadeira. Para isso deve imprimir no seu íntimo a essência e as razões de tais mandamentos. Deve principalmente: "AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".

A mediunidade física é um dom inato, necessita de muito tempo e muita paciência para alcançar seu pleno desenvolvimento.

A correria e o alvoroço dos dias de hoje exigem sucessos instantâneos que não podem produzir grandes médiuns mentais ou físicos, principalmente que sejam capazes de pesquisarem lentamente, de procurar a verdade com paciência e finalmente alcançar a convicção de que a personalidade humana sobrevive após a morte corporal.
O estudo da raça humana dos tempos imemoriais é um objeto de lição para todos, todavia não observamos essas lições que temos aprendido, não vemos o presente no passado; e o que é o presente, senão o resultado dos acontecimentos passados, dos erros anteriores, das tolices consumadas? O que nos falta realmente é simplicidade e conhecimento da essência do espírito.

Quais são os sentimentos durante uma sessão? Ficamos completamente cientes do que é divulgado? Entramos mesmo em transe durante uma sessão? Geralmente ficamos muito lúcidos e podemos ouvir tudo o que é dito, tanto pelas pessoas que estão na sessão como as vozes do espírito em nossa mente.

O médium não começou ainda a realizar o que pretende ser verdadeiramente, no sentido real; ser preparado para se dar em amor e colocar-se a serviço de Deus; realizando isso, o poder que emana do espírito pode mudar não só a si mesmo, mas através dele, possivelmente o mundo todo.

Há muitas religiões diferentes, muitas até confusas, com conflitos de idéias e pensamentos; no entanto só há uma única verdade: verdade da vida eterna, que todos nós morrendo, vivemos. Os espíritos desejam ardentemente o bem estar da humanidade. Muitas pessoas pensam que um médium é como uma máquina; colocamos o dinheiro e automaticamente a máquina funciona. Não é assim. Seria perigoso e fútil para qualquer médium dirigir sessões durante todo o tempo, ao capricho desta ou daquela pessoa, no momento em que desejam

Os guias espirituais protegem os médiuns, para que não se desgastem, pois pretendem conservar seu poder, com a finalidade de ser usado esses dons para fazer comunicações e fazer caridade, de alto valor para o mundo todo e na necessidade.

A mediunidade deve ser usada eficazmente para ajudar tantas pessoas quanto for possível, sem sobrecarregar as próprias forças e o sistema nervoso.

Devemos estar conscientes que, apesar de sermos médiuns, não devemos esperar por uma vida fácil, nem imaginar que temos o direito a privilégios especiais. Assim foi dito: "Não teremos tudo o quisermos, mas durante todo o tempo em que servimos com fé, seremos providos com tudo o que precisamos."

Algumas vezes poderão ficar desapontados, deprimidos e sentir que não estão fazendo progresso suficiente. Não se pode precisar o tempo que levará o desenvolvimento espiritual de cada um. Com alguns ele demora anos, com outros aparece muito depressa, se perseverarem. Mas, tenham fé, sejam sinceros de espíritos e usem seus talentos para servirem à comunidade.

A ignorância e o egoísmo dos homens têm trazido grandes sofrimentos para a humanidade e as pessoas perguntam: Por que Deus permite essas coisas? Investiguem e procurem um elo através dos espíritos e lembrem-se da promessa de Jesus quando se reunirem: "Vede, Eu estou sempre com vós". Sigam em frente, fortalecidos, e saibam que também vocês estarão servindo. Sejam Seus servos, Suas crianças e a Paz Eterna virá até vocês.

Cada ser humano possui uma substância conhecida como ectoplasma, que é a força vital. O corpo físico de um médium possui esta substância em quantidade muito maior do que a maioria das pessoas.

Durante uma sessão mediúnica, esse elemento ou força vital e que algumas pessoas chamam de poder, é retirado do médium e moldado pelos espíritos numa réplica do organismo físico vocal, que dizemos "caixa vocal". O espírito comunicante concentra seus pensamentos nessa "caixa de voz", fazendo criar uma freqüência ou vibração, devendo equiparar a freqüência vibratória conforme o aparelho possa receber. Utilizam os médiuns, como veículo de evolução espiritual, tornando-se guias, orientadores e amenizadores do ser humano.

Os espíritos que se comunicam com a matéria, vêm nos dar forças e poder, afim de tornar possível o caminho para várias entidades evoluírem ou outras comunicações de importância para a humanidade.
A personalidade humana sobrevive após a morte corporal, isso devemos admitir e estamos convictos. Percebemos a ruptura dos valores morais, o fracasso da autoridade, a estagnação das igrejas e o empobrecimento da vida familiar e de nossa juventude rebelde que, à procura de algo, é guiada a uma falsa percepção química de alguma outra coisa, que as drogas alucinógenas podem lhe dar momentaneamente , porém a um alto preço. Entre esses abandonados e iludidos jovens podem existir grandes médiuns em potencial, cujos talentos nunca se desenvolverão, pois há poucos espíritos que podem dar convicções mostrando-lhes o caminho da verdade.

A missão da mediunidade é tratar das almas, ajudando-as a se livrarem de suas velhas e estagnadas idéias, medo, ódio e preconceitos, que impedem seus progressos espirituais.

As pessoas precisam saber que um homem é o que ele pensa, e pelos seus pensamentos e ações cria seu próprio céu ou inferno no outro lado da vida.

Como se processam as mensagens enviadas ao plano mental do médium pelo Triângulo da Forma (Crianças, Cablocos e Pai Velho), considerando também os Exus, serventia do Triângulo da Forma? A manifestação vai do Inconsciente Puro, passa pelo Inconsciente Arcaico, indo para o Inconsciente Atual até atingir o Consciente, de onde a mensagem pode ser exteriorizada.

Inconsciente:

Atual – Arquivo de memórias vividas no presente desde o momento da fecundação (ser pensante) até a morte (experiência vividas nesta vida ), bem próximo do Consciente.

Arcaico – Arquivo de todas as nossas vivências em encarnações anteriores.

Puro – A presença da Divindade em nós, a perfectibilidade.

Os núcleos de potenciação são os problemas mal resolvidos dentro do Inconsciente Atual.

As coisas mais profundas manifestam-se em função de vidas passadas.

Muitas vezes as manifestações que vêm do Inconsciente Puro são distorcidas até chegar ao Consciente.

As entidades do Triângulo da Forma e suas Serventias (Exus) atuam no campo Astral Desdobrado e a mensagem pode se distorcer à medida que se densifica, entretanto à medida que nos espiritualizamos diminuímos os núcleos de potenciação e melhoramos a passagem da mensagem mediúnica.


Riscos da mediunidade:

1-Infiltrações do submundo astral;

2-Fascinação – Entusiasmo inicial, que leva à perda o sentido lógico e o bom-senso e o médium aceita tudo da Entidade ou Mentor.

3-Obsessão individual – Vivência (sintonia), vícios e local que freqüentamos. Tudo isso, sendo de forma negativa, acaba influenciando no padrão vibratório do médium.

4-Obsessão coletiva – Também conhecida como mistificação, é o conjunto da fascinação mais a obsessão.

5-Animismo – Não há manifestações mediúnicas, tão somente exteriozação do Insconsciente em função de heranças Atávicas.



Notas:

-Intelectualidade não significa que a evolução espiritual também o é.

-As Entidades que falam muito bonito não significa evolução espiritual das mesmas.

-Nesta área não é suficiente ter boa vontade, tem que se ter conhecimento.

-Se floresce é porque tem que ser trabalhado.

-Obsessor nem sempre demonstra os seus maus instintos; os piores são aqueles que lançam mão de subterfúgios para fascinar ou obsediar.

-Obsessores vivos que atrapalham os desencarnados.

-Quem procura ajuda, recebe-a conforme seu merecimento.

-O macrocosmo e o microcosmo se fundem através da mediunidade.

-O desenvolvimento da mediunidade estabelece uma ponte entre o microcosmo e o macrocosmo.

Armadilhas e Ciladas no Caminho da Ascensão Espiritual


Armadilhas e Ciladas no Caminho da Ascensão Espiritual
Por Dr. Joshua David Stone

"Nas minhas viagens pela vida como ser espiritual, psicólogo espiritualista e discípulo do caminho, tomei consciência de muitas das armadilhas e ciladas que se encontram no caminho espiritual. Considero-me até especialista no assunto, pois tive a experiência de cair na maioria delas.
Recomendo, convicto, a meditação sobre a lista que apresento a seguir. Embora breve em palavras, é profunda em intuições.
O meu propósito ao partilhar estas situações é poupar, ao maior número de pessoas possível, sofrimento desnecessário, carma negativo e os atrasos no caminho da ascensão, provocados pelo desconhecimento e pela ignorância. O caminho espiritual é bastante fácil num plano e incrivelmente complicado em outro. O ego negativo e as forças das trevas espalham sedução e apegos, imensos complexos e ardilosos desafios em cada passo do Caminho. Cometer erros e cair nessas armadilhas é normal. A minha preocupação é evitar que as pessoas que buscam o seu Caminho, fiquem enredadas nas ciladas por longos períodos, ou mesmo vidas inteiras."

Eis, então, as armadilhas e as ciladas mais comuns:

1. Abrir mão do seu poder pessoal, concedendo-o a outras pessoas, à mente subconsciente, ao ego negativo, aos cinco sentidos, ao corpo físico, ao corpo emocional, ao corpo mental, à criança interior, a um guru, aos mestres ascensionados, a Deus, a tudo o que for externo.
2. Amar os outros, mas não a si mesmo.
3. Não reconhecer o ego negativo como fonte de todos os problemas.
4. Concentrar-se em Deus, mas deixar de integrar e educar de modo correto, a sua criança interior.
5. Comer incorretamente e não fazer exercícios físicos suficientes, o que resulta em doença física e limitação nos outros níveis.
6. Mergulhar profundamente na vida espiritual, mas não reconhecer o plano psicológico, que precisa ser compreendido e dominado.
7. Desejos, desejos e mais desejos materiais.
8. Exercer poder sobre os outros depois de alcançar o sucesso.
9. Desligar-se demais das coisas da Terra, o que prejudica o corpo físico.
10. Tentar escapar da Terra, em vez de criar o Céu na Terra.
11. Ver apenas as aparências, em vez de observar a verdadeira realidade que está por detrás de todas as aparências.
12. Tentar tornar-se Deus, em vez de perceber que você já é o Eu Eterno, como todas as outras pessoas o são.
13. Não perceber que você é a causa de tudo.
14. Servir os outros totalmente, antes de se tornar auto-realizado dentro de si mesmo.
15. Pensar que existe algo que se possa chamar de raiva justificada. A raiva é uma armadilha perigosa.
16. Tornar-se um extremista, e não ser moderado em todas as coisas.
17. Pensar que precisa ser asceta para tornar-se um ser espiritual.
18. Tornar-se sisudo demais, deixando de ter alegria, felicidade e diversão suficientes na vida. Não há ascensão sem alegria.
19. Ser indisciplinado e deixar de perseverar incessantemente nas suas práticas espirituais.
20. Abandonar as práticas e estudos espirituais quando se envolve num relacionamento.
21. Dar prioridade a um relacionamento, em detrimento do si e do seu processo interno. Essa é outra armadilha traiçoeira.
22. Deixar que a criança interior governe a sua vida.
23. Ser crítico demais e duro demais para consigo mesmo.
24. Deixar-se enredar pelo glamour e ilusão dos poderes psíquicos.
25. Tomar posse do seu poder pessoal, mas não aprender ao mesmo tempo a submeter-se ao seu Cristo interno.
26. Abrir mão do seu poder pessoal quando estiver fisicamente cansado.
27. Esperar que Deus e os mestres ascensionados resolvam todos os seus problemas.
28. Viver no piloto automático e relaxar a vigilância.
29. Entregar o seu poder a entidades que se possam comunicar consigo.
30. Ler demais e não meditar o bastante.
31. Deixar que a sexualidade o domine, em vez de dominá-la.
32. Identificar-se excessivamente com seu corpo mental ou emocional, sem atingir o equilíbrio. 
33. Pensar que precisa ser um canal para outras vozes, ver ou experimentar toda a espécie de fenômenos mediúnicos a fim de se tornar espiritualizado ou ascender.
34. Forçar a elevação da sua kundalini.
35. Forçar a abertura dos seus chakras.
36. Pensar que o seu caminho espiritual é melhor que o dos outros.
37. Julgar as pessoas em função do nível de iniciação que alcançaram.
38. Partilhar o seu nível "avançado" de iniciação com outras pessoas.
39. Contar aos outros o seu "bom trabalho espiritual", em vez de simplesmente centrar-se na sua humildade. "Não saiba a tua mão esquerda o que fez a tua mão direita".
40. Pensar que as emoções negativas são algo imprescindível.
41. Isolar-se dos outros e achar que isso é ser espiritualista.
42. Considerar a Terra um lugar terrível.
43. Entregar o seu poder à astrologia ou à influência dos astros, como fatores externos e incontornáveis.
44. Apegar-se demais às coisas e às pessoas.
45. Viver desapegado demais com relação à vida; não se esforçar rumo ao desapego envolvido.
46. Viver preocupado demais com o eu; e não se dedicar o suficiente a servir os outros.
47. Enredar-se nas numerosas teorias equivocadas da espiritualidade tradicional, pois cada uma delas não passa de uma fina fatia da torta inteira.
48. Ser místico demais ou ocultista demais, e não se esforçar para integrar os dois lados.
49. Desistir no meio das grandes adversidades. Essa é uma das piores armadilhas. Nunca desista. Nunca, jamais deve desistir!
50. Achar que o sofrimento que o incomoda - seja em que nível for - não irá passar.
51. Concentrar-se demais no nível de iniciação que alcançou, ou aguardar com ansiedade exagerada o momento da ascensão, em vez de se preocupar com o trabalho que precisa ser feito.
52. Deixar-se enredar pelos poderes espirituais em vez de reconhecer que o amor é, de entre todos, o maior poder espiritual
53. Denegrir outros grupos espiritualistas, em vez de buscar o trabalho conjunto e a unificação, mesmo que esses grupos não estejam inteiramente sintonizados com todas as suas crenças.
54. Deixar-se enredar no dogma da religião tradicional, ou quaisquer outros dogmas.
55. Pensar que precisa de um sacerdote, que aja como intermediário entre si e Deus.
56. Usar as suas crenças espirituais para gerar divisão, elitismo ou uma condição especial indevida.
57. Tornar-se fanático demais pelas suas próprias crenças.
58. Achar que pode alcançar a iluminação por meio de drogas ou algum tipo de pílula mágica. Essa é uma das piores formas de ilusão!
59. Achar que outras pessoas não precisam trabalhar no seu caminho espiritual.
60. Sobrevalorizar o relacionamento com os filhos em detrimento das relações consigo mesmo e com o seu Cristo interno.
61. Enredar-se em todas as atrações deste mundo material, realmente fascinante.
62. Envolver-se demais no amor a uma só Pessoa, em vez de expandir seu amor para englobar muitas pessoas, e todos os outros, de forma incondicional.
63. Enredar-se na dualidade, em vez de buscar equilíbrio mental, paz interior e equidade em todos os momentos; se você não transcender a dualidade, continuará a sentir-se vítima da sua própria montanha-russa emocional, sacudindo-se de um lado para o outro entre os altos e baixos da vida. A alma e o espírito pensam com uma consciência transcendente, que não tem ligação com essa lufa-lufa quotidiana.
64. Ser pai ou filho, mãe ou filha no relacionamento a dois, em vez de assumir a condição de adulto.
65. Pensar que precisa sofrer na vida. Isto é tremendamente falso!
66. Ser ou querer ser um mártir do caminho espiritual.
67. Precisar de controlar os outros.
68. Ter ambição espiritual.
69. Precisar de simpatia, amor ou aprovação.
70. Ter necessidade de ser um Mestre.
71. Ser hipersensível ou, no outro lado da moeda, duro demais.
72. Assumir responsabilidades no lugar dos outros.
73. Ser ou querer ser um salvador.
74. Servir por motivos egoístas e pensar que está a acumular mérito espiritual.
75. Pensar que é espiritualmente mais avançado do que realmente é; por outro lado, pensar que é menos avançado do que realmente é.
76. Ser famoso e cultivar a dependência da fama.
77. Dar importância indevida à busca da paixão ou da alma gêmea, e não perceber que a sua própria Alma - e a Mônada - são aquelas que, na verdade, o podem complementar e saciar interiormente.
78. Pensar que precisa de um relacionamento romântico para ser feliz.
79. Precisar ver-se no centro do palco; ou, no outro lado da moeda, preferir sempre esconder-se pelos cantos.
80. Trabalhar e esforçar-se demais, exaurindo-se fisicamente, ou, no outro lado da moeda, distrair-se demais e não se ocupar dos assuntos do Pai.
81. Buscar orientação em médiuns e não confiar na própria intuição.
82. Entregar-se, neste plano ou no plano interior, a mestres que não sejam ascensionados e que, logicamente, também têm uma compreensão e concepção limitadas da realidade.
83. Fazer do caminho espiritual um hobby, e não o "fogo devorador".
84. Perder tempo demais em frente da TV, na Internet, com jogos de vídeo, ou lendo romances fúteis, e assistindo a filmes violentos.
85. Gastar quantidades imensas de tempo e energia por falta de organização e administração adequada do tempo.
86. Pensar que discutir com os outros é algo que lhe sirva a si, ou sirva a outras pessoas.
87. Tentar vencer ou estar certo, em vez de se esforçar por amar e compreender.
88. Enfatizar demais a intuição, o intelecto, o sentimento e o instinto, em vez de perceber que tudo isso precisa ser equilibrado e integrado, cada qual na sua devida proporção; a cilada, aqui, é identificar-se excessivamente com um deles.
89. Devotar-se a um guru que o diminui e o divide, em vez de se dedicar ao Eu espiritual que é você mesmo, e cultivar o seu próprio Cristo interno.
90. Tentar permanecer aberto todo o tempo, em vez de saber como abrir e fechar o seu campo energético, de acordo com as necessidades.
91. Não saber dizer não aos outros, à criança interior ou ao ego negativo.
92. Pensar que a violência ou qualquer tipo de agressão contra os outros lhe vai trazer aquilo que você deseja, ou que sirva a Deus de algum modo.
93. Culpar Deus ou irritar-se com Ele ou contra os mestres ascensionados por causa dos próprios problemas.
94. Quando suas orações não forem atendidas, pensar que Deus e os mestres ascensionados não estão respondendo às suas preces.
95. Comparar-se com outras pessoas, em vez de perceber que somos únicos, e que as potencialidades, as circunstâncias e as vivências do outro não são as suas.
96. Pensar que ser pobre é ser espiritualizado. Pensar que é preciso ser rico para ser feliz e espiritualizado.
97. Comparar-se e competir com os outros por causa dos níveis de iniciação e ascensão.
98. Assumir o papel de vítima diante de outras pessoas ou do seu próprio corpo físico, emocional ou mental, desejos, cinco sentidos, ego negativo, eu inferior.
99. Estudar demais e não manifestar os seus conhecimentos no mundo real.
100. Pensar que o seu mau humor é a verdadeira realidade de Deus.
101. Pensar que o valor reside em fazer e alcançar coisas.
102. Pensar que você não precisa de se proteger espiritual, psicológica e fisicamente.
103. Pensar que glamour, ilusão, ego negativo, medo e separação, são a verdadeira realidade.
104. Usar açúcar, café e refrigerantes e outros estimulantes artificiais para obter energia física.
105. Tentar fazer tudo sozinho e não pedir a ajuda a Deus; ou, no outro lado da moeda, pedir a ajuda de Deus e não se ajudar a si mesmo.
106. Deixar de amar as pessoas porque elas o estão a tratar mal ou dando um exemplo negativo de egoísmo; não distinguir a pessoa de seu comportamento.
107. Perder a fé na realidade viva da Alma, da Mônada, de Deus e dos Mestres Ascensionados, e na capacidade que eles têm de ajudá-lo.
108. Pensar que apenas as outras pessoas podem atingir a ascensão, ou ser Luz no mundo, ou pelo menos não nesta vida.
109. Tentar atingir a ascensão para fugir dos problemas quotidianos.
110. Pensar que a Terra é uma prisão, e não reconhecê-la como um Paraíso em evolução.

"Tudo o que existe no universo divino é governado por leis - físicas, emocionais, mentais e
espirituais. Aprendendo a compreender essas leis e tornando-se obediente a elas você
trilhará o caminho da ascensão."


Auto Mediunismo


Auto-Mediunismo





Como o próprio nome nos diz, é a incorporação de valores anímicos do próprio indivíduo. Ao contrário do que se pode pensar, há nesse aspecto anímico o lado positivo, terapêutico. Muitos médiuns ou candidatos a tal, no início de seu mediunismo, incorporam seus subconscientes profundos. Necessário dizer-se, esse subconsciente profundo se refere ao arquivo vivo representado pelo vivencial e experiências do indivíduo em suas várias encarnações.

Essa válvula psíquica, inerente ao médiuns e somente a eles, para um futuro mais ou menos distante será compreendida pela medicina terrestre. Sabemos que medicina terrestre já reconhece os 12 lobos cerebrais, os quais histologicamente são formados por bilhões de unidades-vivas denominadas células. Esses 12 lobos, com funções neurológicas e psíquicas avançadas, ainda estão muito distantes de serem reconhecidas pela ciência. A própria psicopatologia, em futuro, melhor entenderá as distorções e distúrbios vários do caráter, do comportamento e da personalidade. Far-se-ão em futuro as ditas cirurgias comportamentais ou psíquicas, não como se faz hoje a lobotomia, mas interferindo-se no complexo energético através do Duplo Etérico e por contigüidade vibracional, no Corpo Astral.

Mas entendamos como funciona, qual é o mecanismo do auto-mediunismo. Em   primeiro lugar, é necessário que se entenda o mecanismo interno do fenômeno, pois o mesmo se dá através da liberação consciencional do passado vivenciado, entrando e penetrando no hoje, no presente. Esse fenômeno a maior parte das vezes é inconsciente, e se não for logo debelado, por quem saiba realmente do seu mecanismo, levará o indivíduo aos meandros da demência.

Na verdade, o que há é uma perda relativa da função de comporta entre os lobos ou porções posteriores e as porções anteriores do encéfalo, isto em nível físico denso. O fenômeno físico é uma projeção ou equivalência de anomalias provenientes do Corpo Mental. As linhas de força que partem do Corpo Mental, passando por uma complexa rede no Corpo Astral do indivíduo, que deveriam inibir o lobo posterior, sofrem solução de continuidade, ocorrendo o fenômeno citado.

Os sinais e os sintomas são muitos característicos. Usamos sinais e sintomas, pois em verdade estamos diante de uma patologia com vínculo na alma.

O Ser Espiritual encarnado nessa condição assume uma personalidade, ou parte dela, vivida em outros tempos, em outra encarnação passada. Isso pode acontecer via choque mnemônico, por mimese espiritual (repetição inconsciente de certas atitudes drásticas vivenciadas em outra reencarnação). Citemos à guisa de exemplo, um indivíduo que tenha desencarnado em virtude de um traumatismo  crânio-encefálico aos 21 anos de idade. Em sua próxima encarnação, quando chegar próximo aos 21 anos sentirá a sensação de peso na cabeça, entorpecimento, sonolência, isto tudo, é claro, na dependência dos fatores que o fizeram e o conduziram ao desencarne. O fenômeno pode parar por aí ou continuar.

Imaginemos outra situação, esta mais complicada. Um indivíduo, por motivos vários, tenta o suicídio com arma de fogo, mas não consegue levar a cabo seu plano. Esse fato, ainda forjado, ocorreu quando contava com 30 anos. Após o mesmo levou uma vida normal, vindo a desencarnar naturalmente. Em sua próxima reencarnação, quando aproximar-se de 30 anos, sentirá fortes desejos ou passará apuros com armas de fogo. Os desejos de morte aparente, ou mesmo a sensação ou vontade de suicidar-se poderá lhe ocorrer na mente, mas como em sua vida passada não consumou o fato, os sinais e os sintomas serão leves, mas, aparecerão, sem dúvida. O contrário aconteceria se tivesse, por infelicidade, conseguido se intento. A par de demorar em reencarnar, pois na maior parte das vezes é assim, deve vir com anomalias físico-psíquicas, em virtude de precisar se Corpo Astral que ficou lesado. Mas como destruiu, aniquilou algo que não era seu, nessa sua próxima oportunidade reencarnatória sentirá fortemente os mesmos desejos, e se não tiver decidido a caminhar adiante, retrocederá, talvez milênios.

É a lei que não e boa, nem má. É justa.

Os sinais, ou seja, como se exterioriza dentro do aspecto terreiro, é o que descreveremos agora. Ele pode se manifestar-se por “incorporações” agressivas, com grunhidos e até ganidos. Destarte, pode apresentar uma linguagem completamente desconexa e desconhecida. Pode também acontecer do indivíduo apresentar uma linguagem diferente da sua, mas que é entendida, apenas marcada pelo desconexo raciocínio. Pode dizer que esteja incorporando gregos, mongóis, gauleses e até romanos, mas é apenas o auto-mediunismo.

Em geral, ficam parcialmente inconscientes ou totalmente conscientes. Há casos raríssimos, quando o indivíduo fica completamente inconsciente. Felizmente esse quadro é raríssimo, pois é muito grave, não sendo raro o médium ser levado ao desencarne. Esse não é o maior problema, aliás, a questão começa aqui, pois no Plano Astral é que ele se acentua e torna-se dramático.

Nesse fenômeno do auto-mediunismo em que o médium fica inconsciente há um total desequilíbrio fisio-psíquico. O organismo perde toda sua homeostasia, caminhando largamente para o desencarne. Muitos casos podem ser crônicos, mas há os agudos, levando o indivíduo a um quadro semelhante ao acidente cerebral hemorrágico. Aliás, esta é uma das muitas explicações do derrame cerebral hemorrágico. Sabemos das múltiplas causas, ou etiopatogenias dos acidentes vasculares cerebrais, mas em verdade a medicina terrestre conhece apenas os efeitos, nem desconfiando, por ora, das verdadeiras causas ou etiologias, que são rotuladas pela ciência oficial como idiopáticas.

Como se pode aquilatar, o fenômeno é terrível, havendo uma subjugação ou até mesmo uma possessão temporal, variando em seu período de tempo, isto é, o indivíduo assume outra personalidade, mas que é a sua mesma vivenciada em recuados tempos. Muitos videntes sem a devida experiência pensam ser um espírito obsessor, um kiumba ou outros que os valha. Assim pensam em virtude de verem outro espírito, só deixando de observar que o Corpo Astral dos dois é o mesmo. Claro que é um só Ser, com um só Corpo Astral, ora assumindo a personalidade antiga, ora a atual. Assume duas, três, quatro ou até mais personalidades, contundindo profundamente a textura e a histo-arquitetura de seu Corpo Astral, acabando por degenerar completamente o corpo físico denso, principalmente o encéfalo, que começa a apresentar avançados processos de autólise celular – ditos como amolecimento cortical – de sua massa cinzenta e depósitos de substâncias estranhas na neuróglia. Esse processo degenera completamente o sistema nervoso central. Na medula há intensos processos de de desmielinização e desestruração da cito-arquitetura neuronal, devido ao bloqueio das linhas de forças condutoras de informações do Corpo Mental. Essas linhas de força condutoras alcançam o organismo astral e desse a organização física, via sistema nervoso central.

Esses processos, em verdade, devem ser evitados, pois depois de instalados torna-se dificílima a sua cura. Mas ela existe, claro, se for feita a tempo e por quem realmente diagnostique prontamente e aja imediatamente. Mesmo assim, é desanimador do ponto de vista terreno, o seu sucesso. De qualquer forma, é um início de tratamento, que continuará mais diretamente no pós-morten. Muitos podem pensar que quando o indivíduo desencarna, e, estando no Plano Astral, recebe a graça da cura. A realidade não é bem essa. Receberá no plano afim o socorro que necessita, mas a cura se dará na arena terrestre, através de abençoadas reencarnações. Como vimos, não há remédios para o corpo físico, já que o mesmo está desgovernado por problemas do passado. Complicando o caso, como a organização astral e física se encontram em desalinho , desequilibradas, disso se aproveitam seus desafetos espirituais, inimigos astrais, os quais deterioram mais o já doente indivíduo. Realmente, o auto-mediunismo é uma doença com vínculos na alma.

Ao terminar este tópico, todos devem ter percebido o quanto é grave influenciar um indivíduo negativamente, em seu mediunismo, e mesmo tentar desenvolver algo que esse alguém não trouxe, ou seja, a mediunidade.

Com o exposto, esperamos que entenda-se que as ditas feituras de cabeça e mesmo o ato de querer desenvolver em alguém a mediunidade que não trouxe, embora graves, não são as causas principais do auto-mediunismo, mas podem levar a esse estado. Também outras doenças podem dar essa explicação.

Muitos indivíduos que se dirigem aos terreiros, sempre achando-se magiados ou embruxados, pedindo que os exconjure, têm essa explicação. Em outras vidas, utilizaram-se e muito das correntes de bruxaria e feitiçaria várias, sendo muitos até verdadeiros magos negros, sofrendo hoje as sanções da Lei. O mesmo pode acontecer àquele que realmente foi magiado em outras vidas, mas nessa sente-se constantemente atingido e atuado. Este caso é mais simples, mas o difícil é sua diagnose, e poucos conseguem diagnosticá-la.

Pede-se àqueles que tem responsabilidade de orientar médiuns, que tenham consciência quando sentenciarem que este ou aquele é médium. Cuidado, pois do outro lado da vida as coisas tornam-se muitos difíceis.

Após nossos apontamentos, explicamos alguns efeitos de auto-mediunismo, mesmo porque as causas são de fundo moral, como vimos. Observemos causas mais objetivas e que mais perto falam sobre as coisas do Movimento Umbandista da atualidade.

Nos terreiros vamos observar as ditas preparações dos médiuns, com suas anacrônicas feituras de cabeça. Dizem fazer a cabeça como ser esta a preparação final do médium, o qual já fica pronto para receber seu mentor, dar passes, consultas e até abrir seu próprio terreiro. Deixemos de lado em nossas considerações as ditas feituras de cabeça inerentes ao Culto de Nação Africana, que na maior parte das vezes não são tão deletérias quantas essas praticadas por pseudo-umbandistas.

Dizíamos que estas lavagens de cabeça na Umbanda – erroneamente feitas pelos que se dizem mas não são Umbandistas, e que levam em sua composição materiais grosseiros, tais como sangue de animal, vísceras de animal, dendê, ervas pesadas e tudo isso debaixo de sons estapafúrdios de atabaques – podem levar os indivíduos ao auto-mediunismo.



Animismo Natural e Vicioso


Animismo Natural



No âmago dos percalços e distúrbios que podem acompanhar o médium ou aquele que deseja ser médium mas não o é, encontraremos o animismo natural.

Recorrendo-se à etimologia, veremos que anímico refere-se às coisas da Alma. Deduz-se que animismo é o fenômeno referente às manifestações do próprio indivíduo, isto dentro do mediunismo, é claro.

Nos momentos em que se inicia o saber dentro do mediunismo pode haver uma fase que, em geral, está presente, a qual denominamos de animismo natural. O próprio vocábulo autologicamente se define. Sim, diz que é natural, e se é natural é porque faz parte da normalidade dentro da mediunidade. Ao contrário do animismo vicioso e da ficção anímica, que são fenômenos anormais, o animismo natural é normal.

Repetimos, pois muitos candidatos a médiuns, ansiosos, perdem grandes chances mediúnicas, pois colocam-se – ou colocam-lhes – em suas cabeças que o que eles recebem não é nada, e sim animismo. Muito difundido atualmente, mas pouquíssimo entendido. O animismo natural faz parte do mediunismo sadio. É um indício sadio de que a mediunidade e o médium estão sãos.

O animismo natural é necessário como amortecedor e alentecedor de freqüências vibracionais do espírito comunicante em relação ao seu médium. Aqueles solavancos, aqueles tremores e mesmo determinados gritos são combinações fluídicas entre médium e mentor, até ajustar-se bem o complexo mediúnico.

É natural nessa fase o médium sentir tonturas, tremores, suores pelas mãos, ansiedade e uma certa euforia. Também é natural o grau de consciência nas manifestações. Em geral, no início, é como se estivéssemos testando um transmissor de válvulas, como nos antigos fonógrafos ou rádios. Estes, quando as válvulas esquentavam, iniciavam a transmissão. É mais ou menos isso que acontece com o médium quase consciente; tem uma semi-inconsciência  de uns 10%. Com o tempo, com o exercício mediúnico, sobe para 20%, 30%, até 90% (raríssimo), que é o máximo para um médium semi-inconsciente como também é raro o inconsciente total, pois para o Movimento Umbandista não é o ideal, em virtude de ter muita passividade, acarretando, no momento atual, grande dificuldade para seus protetores livrá-los dos constantes assédios de marginais do submundo astral.

Em geral, esses médiuns estão debaixo de um karma duríssimo, pesadíssimo, sendo a mediunidade o último remédio. São médiuns probatórios (em maior número, pois há também os semi-inconscientes) assistidos pelos protetores, verdadeiros obreiros – operários da Seara Umbandista. Assim não vemos porque muitos médiuns excelentes, quando se lhes perguntam se são inconscientes, nem esperam a pergunta acabar e já respondem que sim.

Mas, porque?

Pois ainda desconfiam dos outros, e como não querem que outros desconfiem de si, dizem que sim...O pior é que sempre se traem, algo até provocado pelas entidades, pois já foram informados pelas mesmas que são bons médiuns, seus trabalhos produzem os resultados esperados, não tendo porque mentir.

Os médiuns devem acreditar mais em si mesmos e deixar os outros... No mediunismo quase todos são iguais.

A par disso, o Movimento Umbandista é muito simples, de verdade, aceita a todos como são e seu mediunismo na mecânica de incorporação é semi-inconsciente, podendo ser utilizado em 40% a 90% de sua consciência. Mas utilizados de outras possibilidades medianímicas, como a clarividência, a sensibilidade psico-astral, e a que não pode enganá-lo nunca, a dimensão-mediunidade.

Quem não é médium não pensa nisso, pois só quer receber esse ou aquele espírito, mas quem de fato o é, tem receio de estar mistificando ou estar manifestando a sua vontade. Não é assim. Não guarde esse drama dentro de sua consciência. Procure primeiro aquele que lhe oriente, e se ele não souber, procure quem saiba, ou quem pelo menos tenha como suporte um Cabloco ou um Preto-Velho verdadeiros, e eles o orientarão.

O bom médium é aquele que permite às entidades se manifestarem mediúnicamente, pois moral e energeticamente se encontra bem preparado, entrando em perfeita comunhão vibracional com aquelas, cedendo sua indumentária etéreo-física. Quando dizemos que o médium cede sua indumentária, não quer de dizer que seja cedido em 100% ou totalmente. As entidades não podem utilizar o médium integralmente, vista a altíssima resistência, que o impede de ceder completamente sua máquina carbônica, pois caso assim acontecesse, seu corpo físico se ressentiria de tal forma que poderia desequilibrar-se e em poucas horas ou minutos levaria o médium à morte.

É por isso que dizemos que quando o médium está bem incorporado (70%) que, quando começa a passar 3 horas de trabalho mediúnico, a Entidade de Guarda do médium já lhe dá determinados balanços, avisando que já está se colocando em risco a saúde energética do médium. Assim, após limpeza e energização potente de certos chakras, a entidade atuante se retira, é retirada a incorporação e assiste ao médium por uns 30 minutos.

Quando a entidade necessita de mais tempo de incorporação, apesar dela achar perigoso, ela solta e pega o médium. Pega o médium e a cada 10 minutos solta-o – isto quando passar de 5 horas de incorporação. E nesse momento que é do plasma anímico que a entidade se vale no 1 minuto que solta o médium.
Reitera-se em dizer que o Animismo Natural é normal, necessário ao bom desempenho da faculdade medianímica. Com o passar dos tempos se reduz, mas jamais se extingue totalmente. As entidades mesmas utilizam o animismo natural e sua projeção vibracional em favor do próprio médium, em favor dos processos sutis da alta espiritualidade.







Animismo Vicioso





Além do animismo natural, que vimos ser normal, temos o animismo vicioso, o qual é muito prejudicial, à saúde física e mental daquele que, de todas as maneiras, quer ser médium mas não trouxe a tarefa mediúnica dentro do seu karma.

Infelizmente, eles não querem saber, já dizem que quem assim lhes fala não sabem nada, ou é porque têm inveja de suas Entidades ou de suas pretensas capacidades mediúnicas. Além de se prejudicarem, prejudicam a muitos, pois, como só poderia ser, suas consultas são confusas, atravessadas e totalmente desconexas. Realmente são suas consultas, não do Mentor Espiritual, pois ele não existe.

As Entidades não querem ser vendilhões de ilusões e trazer-lhes desilusões e tristezas, portanto vamos tentar esclarecer o que for possível.

Mas, como seria em sua manifestação o animismo vicioso? Como dissemos, a dita manifestação mediúnica do pretenso médium é, em verdade, a manifestação que ele deseja ser de um mentor, o qual ele projetou através de sua mente excitada e de seus centros anímicos com sobrecargas várias. Pode manifestar pseudo-entidades, que só existem mesmo na sua cabeça. Difere-se dos anímicos naturais, pois eles têm sempre dúvidas e as colocam para discussões, enquanto esse outro não.

Embora tenha duvidas cruéis, não quer dar o braço a torcer, não quer expor seus tristes dramas de consciência. Quando lhe falam sobre esse assunto, por simples defesa, diz que com ele essas coisas não acontecem e que suas entidades são de altíssima relevância no movimento em que atuam. Diz que suas entidades acham-no grande, perfeito, melhor que seus outros irmãos, ao ponto de afirmar que ele mudaria os padrões sociais e morais da Humanidade...

Como podem observar esses médiuns tornam-se vaidosos, egoístas e orgulhosos, como forma de defesa psíquica. Mas seus travesseiros, testemunhas mudas, ouvem muitas e atrozes dores e decepções. Muitos deles caminham para as doenças mentais, para as atitudes estranhas e insólitas, para os tóxicos e o alcoolismo.

Muitos anímicos viciosos abrem por orgulho ou vaidade, seu terreiro, e, como não têm supervisão superior, supervisionam-nos os mais deletérios espíritos do submundo astral. Ativam-lhe, exacerbam seus mentais, decuplicando o animismo vicioso e fazendo-os cometer verdadeiros crimes.





Postulados de Umbanda


1º Postulado:

Diz respeito a Deus-Uno.

Cremos na eterna existência do Deus-Uno, como o Supremo Espírito de absoluta perfeição, incriado e indivisível. Sendo o único Ser de suprema consciência operante, porque tudo sabe, domina e dirige: a eternidade do tempo, o espaço cósmico, a substância etérica (a energia, a matéria etc.), a nós mesmos (espíritos encarnados e desencarnados) e a razão real do "ser ou não ser" dos princípios, causas e efeitos.

2º Postulado:

Diz respeito à origem e criação dos Espíritos.

Cremos que os Seres Espirituais, encarnados e desencarnados, quer no planeta Terra ou em qualquer sistema planetário do Universo Astral, são de natureza vibratória não estando sujeitos a nenhuma espécie de associação ou desassociação e habitam o espaço cósmico.

Cremos que os espíritos são incriados, porque a origem da natureza vibratória de cada um se perde no infinito dos tempos. Somente quem sabe a razão de sua real origem é Deus-Uno.

Cremos que os espíritos têm como potência intrínseca atributos essenciais como consciência, inteligência, volição, sentimentos, etc. Assim, os espíritos se revelam e expandem de forma independente, por suas afinidades virginais e livre-arbítrio. Em suma, são igualmente únicos e sujeitos de aperfeiçoamento moral.

Observação: Entendemos como livre-arbítrio a percepção consciente, próprio do Espírito, no qual pode expandir suas afinidades virginais, ou as vibrações volitivas de sua natureza.

3º Postulado:

Diz respeito à Matéria.

Cremos que existe uma substância etérica, invisível, impalpável, própria do Universo Astral, como básica, fundamental, fonte geradora das transformações e condensações incalculáveis. Essa substância é pré-existente, co-eterna do Espaço Cósmico, pois existe dentro dele. Sua origem real é domínio absoluto de Deus-Uno.

Cremos, portanto, que Deus-Pai dinamizou a substância etérica, coordenando sua lei natural e moto próprio a fim de que ela produzisse os elementos essenciais a formação da matéria cósmica indiferenciada formadora dos mundos.

4º Postulado:
Diz respeito ao Espaço Cósmico.

Cremos que o chamado Espaço Cósmico é o todo, que para nossa compreensão, dividi-se em duas partes: a primeira, principal, é o vazio-neutro infinito, ilimitado, indefinido na realidade de sua natureza, denominado de "Universo Causal"; e o segundo é o local sutil onde a substância etérica foi potencializada por Deus-Pai a fim de produzir o fenômeno da criação dos mundos, denominado "Universo Astral", que é finito, limitado e definido na realidade da natureza, que está sobreposto ao universo conhecido, o universo físico.

5º Postulado:

Diz respeito ao Karma-Causal.

Cremos na existência de uma via de Ascensão Original, isto é, a primeira via de evolução dos Espíritos realizado dentro do Espaço Cósmico, própria do Karma-Causal. Essa via de evolução é infinita. Como Karma-Causal admitimos ser a Lei básica, fundamental, estabelecida pelo Poder Supremo a fim de regular e educar os estados conceiencionais dos Seres Espirituais, em relação direta com o uso do livre-arbítrio.

6º Postulado:

Diz respeito à origem do sexo dos Espíritos.

Cremos que a origem do sexo está na própria natureza vibratória dos Seres Espirituais e correspondem às afinidades virginais de cada espírito. Essas afinidades imprimem sobre a substância etérica os atributos que definem e caracterizam aquilo que é o Eterno Masculino e aquilo que é o Eterno Feminino.

Assim, cremos ser enganosa a hipótese de reencarnações de espíritos ora como homem, ora como mulher, pois a questão do sexo está definida desde a origem no espírito no Universo astral. Entretanto, consideramos possível a reencarnação em sexo diferente da natureza vibratória inicial, tão somente os casos excepcionais provocados por desvios morais ou psíquicos, os quais serão reintegrados a vibração afim no decorrer da evolução espiritual.

7º Postulado:

Diz respeito a Evolução do Espírito.

Cremos que a evolução dos seres espirituais pela via da reencarnação se dá de três formas distintas:

Espontânea – quando os seres espirituais têm "passe livre", sujeitos apenas ao critério da vagas, dentro de uma certa seleção de fatores morais. Nesta condição encontram-se a maioria dos espíritos encarnados;

Disciplinar – nessa condição situam-se aqueles seres altamente endividados, conscientes e repetentes das mesmas infrações. Como não têm "passe livre" para reencarnarem, enquadram-se no âmbito de uma coordenação disciplinar especial. Tanto que muitos não querem aceitar essa disciplina, rebelando-se e utilizando-se de ardis para não reencarnar na forma humana da condição de reajustamento;

Sacrificial – podemos classificar nessa situação a minoria dos seres espirituais, pois já evoluíram, estão isentos de provação individual pela via humana (isto é, livre das reencarnações). Identificamos esses espíritos como missionários que executam duras tarefas, escolhidas livremente, dentro da tônica fraternal elevada que lhes é própria. Obedecem tão somente a linha de amor e caridade ao próximo.

8º Postulado:

Diz respeito ao porquê de estarmos aqui.

Temos a obrigação de sermos felizes, não temendo, e sim amando a Deus e a todos os demais, que participam, direta ou indiretamente, de nossa jornada.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Casa de Oração Caboclo Flecha Dourada

A Casa de Oração do Caboclo Flecha Dourada  foi inaugurada em 30 de Maio de 2009, no bairro Portão em Curitiba. 
       
Lá com muito orgulho e felicidade praticamos a Umbanda baseados na caridade e no amor fraterno. 
Temos também como objetivo a boa conduta moral, e o respeito a todos, bem como a obediência à doutrina umbandista. 
Realizamos sessões todos as terças-feiras das 20:00 às 23:00 hs.
Temos também periodicamente giras específicas de desenvolvimento.
Nosso objetivo é praticar a Umbanda.
ABRAÇO FRATERNAL E  SARAVÁ  !



Ponto Caboclo Flecha Dourada



Fotos da Nossa Casa